segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Presidente Lula recebe carta de trabalhadores da Eletronuclear ameaçados de demissão

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta segunda-feira (17/02) carta aberta dos trabalhadores da Eletronuclear questionando as medidas de austeridade e a falta de diálogo da direção da Eletronuclear. A carta foi entregue a Lula pelo presidente do STIEPAR, Cássio Martins, com a participação de lideranças de sindicatos da categoria como o SINTERGIA/RJ, ASEN, SENFER/RJ e SINAERJ. O presidente Lula prometeu ler a carta com atenção e pedirá a Secretaria Geral da Presidência, com o Ministério de Gestão a atenção e análise da situação.

Na semana passada o presidente da Eletronuclear, o advogado Raul Lycurgo Leite, divulgou documento anunciando a demissão de trabalhadores, o corte de gastos, como o fechamento de unidades, sem informar quais; cobranças de taxas que chegam a R$ 2.900, aos trabalhadores que moram nas vilas em Mambucaba e Praia Brava, além de um Plano de demissão voluntária. O plano foi rejeitado pelos trabalhadores que alertam para os riscos na segurança das usinas nucleares. 

PRIMEIRO DE ABRIL: DIA NACIONAL DA MENTIRA - 

Os funcionários têm realizado assembleias denunciando a precariedade de atual gestão da Eletronuclear, que divulgou na sexta-feira (07/02) “medidas de austeridade” para viabilizar construção de Angra 3. Na ocasião, os funcionários divulgaram carta com alertas sobre os perigos envolvendo a falta de segurança nas instalações atômicas, a sobrecarga de trabalho, e as paradas por problemas nas unidades. Mas segunda a Eletronuclear, as medidas que serão adotadas resolverão parte dos problemas. Aprovada pelo Conselho de Administração, no dia 27 de janeiro, a nova estrutura organizacional da Eletronuclear entra em vigor a partir de 1º de abril de 2025 (Dia nacional da mentira), “trazendo uma economia estimada de R$ 3 milhões anuais”. 

Com a reformulação, haverá a “redução de níveis hierárquicos para otimizar a tomada de decisão; eliminação de sobreposição de atividades, melhorando a produtividade; e redução de quatro superintendências e 36 gerências/assessorias. Trata-se de uma redução significativa. Fontes do setor questionaram porque não ocorreu antes? E destacaram a preocupação de alterações nas áreas de operação e engenharia. Se for de Angra 1 e Agra 2, alertaram para a redução da segurança. 

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(FOTO: SINDICATO) – 

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