A Coppe/UFRJ acaba de lançar o Centro Virtual de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono, com o objetivo de envolver a comunidade científica da instituição, em parceria com o poder público e a iniciativa privada, em busca de soluções para a descarbonização da economia. Neste âmbito, foram destacadas duas iniciativas: a plataforma digital BxC de soluções de baixo carbono, para permitir uma integração rápida e eficiente entre as empresas, as instituições e os especialistas da Coppe; cursos de ensino a distância (CED) e soluções de baixo carbono, que terão dois módulos iniciais com início em agosto. O evento, na quinta-feira (15/6), reuniu grandes especialistas no assunto.
O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, destacou a importância do apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através de sua Fundação de Amparo à Pesquisa do (Faperj), para a criação do Centro Virtual de Soluções Tecnológicas. “Temos o prazer de anunciar o Centro, é um tema de grande interesse da sociedade, um tema global. A Coppe lidera uma ação que, certamente, transbordará suas fronteiras, para toda a UFRJ, para que a gente busque descarbonizar os vários segmentos industriais, visando à transição energética. São desafios enormes que precisamos superar em um intervalo de tempo curto”, avaliou professor Romildo.
O Centro funcionará dando visibilidade às diversas competências que temos na Coppe. Teremos em nossa plataforma todos os nossos laboratórios. Temos cerca de 60 mil metros quadrados de infraestrutura laboratorial, e esse capital humano de mais de 300 professores e 700 pesquisadores, 300 pós-doutores, mais de dois mil mestres e doutores em formação, está à disposição para ajudar a solucionar a problemática da descarbonização”, completou.
A vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, à frente do projeto, destacou que a ideia vinha sendo pensada há tempo pela diretoria. “O mundo passa por muitas transformações, energética, digital, cultural, comportamental, e o fluxo de investimentos tem migrado e, com ele, o foco da pesquisa e desenvolvimento. Há tempos temos refletido como a academia pode servir melhor à sociedade e as empresas incorporarem a tecnologia que é desenvolvida aqui na universidade”, pontuou.
“Na plataforma, a gente mostra
áreas que dão sustentação ao tema, como transformação digital, inventário de
carbono, análise de ciclo de vida, planejamento energético e ambiental.
Conversamos com a Faperj sobre a importância de consolidar e sistematizar tudo
isso. Mesmo muitos de nós da Coppe não conhecemos toda essa potencialidade. Por
isso criamos essa plataforma BXC, com esse jeito meio Faria Lima de plataforma
de negócios, com terminologia mais empresarial”, explicou professora Suzana.
“A forma de funcionamento é o recebimento da demanda, desenhamos juntos a estratégia, fazemos a conexão, enquadramos, acompanhamos a contratação e execução, articulação com spin offs e, finalmente, a chegada da solução de baixo carbono ao mercado. Nós temos a ideia de conectar as empresas a investidores que estão interessados em negócios relacionados ao baixo carbono, além de fundos filantrópicos, bancos de desenvolvimento e agências de fomento”, complementou a professora, idealizadora do projeto. Os lançamentos foram feitos durante o debate "Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono: competências e visão de futuro", que reuniu grandes especialistas. O debate permanece disponível no canal da Coppe no youtube.
FONTE/FOTO – ASCOM COPPE –
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