quarta-feira, 20 de junho de 2018

Brasil e Rússia: acordo visa tecnologia de mineração subterrânea de urânio

Informações relevantes sobre as tecnologias de mineração subterrânea de urânio aplicadas na Rússia serão repassadas ao Brasil, além do processo de transição do atual método a céu aberto para o de  recuperação "in-situ" (no próprio local).

O negócio começou nesta terça-feira (19/6), com a assinatura de memorando entre os presidentes da U1 Group -subsidiária russa da Rosatom -, Visily Konstantinov, e da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Reinaldo Gonzaga, com a participação do diretor de Recursos Minerais da INB, Adauto Seixas.

O Brasil detém a sétima maior reserva de urânio do mundo. Segundo o Plano Nacional de Energia (PNE-2030), do Ministério das Minas e Energia, o país está em boa situação, "capaz de sustentar a geração doméstica a longo prazo, com uma produção anual de 400 toneladas de concentrado de urânio". Mas o PNE-2030 foi elaborado há 10 anos. E ainda hoje pouco se conhece sobre o real potencial brasileiro.

Atualmente, a INB está operando a mina do Engenho, no município de Caetité, na Bahia, a céu aberto. Já a mina subterrânea de Caetité, está parada há cerca de três anos, aguardando o licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para voltar a operar. Uma outra mina, a de Itataia, a 230 Km de Fortaleza (CE), também aguarda o licenciamento para operar. 

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