O novo longa do premiado diretor de cinema e roteirista José Eduardo Belmonte, terá a atriz Grazi Massafera protagonizando a ativista Fernanda Giannasi, em suas mais três décadas de luta pelo banimento do cancerígeno amianto, o acolhimento às vítimas, o amparo judicial e as ameaças de poderosos do setor. A notícia foi revelada site “Oxentepipoca” e caiu como uma luva na segunda-feira, quando a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA), fundada por Giannasi, recebia homenagens de todo o mundo pelos 30 anos de atuação.
De acordo com a biografia disponível, o renomado cineasta, Belmonte é conhecido por filmes como Alemão (2014) e Alemão 2 (2022), Carcereiros - O Filme (2019), Entre Idas e Vindas (2016), O Auto da Boa Mentira (2021), e mais recentemente O Pastor e o Guerrilheiro (2023) e Quase Deserto (2024), abordando temas sociais e políticos, com destaque para a experiência da imigração em sua obra mais recente. Sua filmografia também inclui Se Nada Mais Der Certo (2008), premiado em festivais, e curtas como Tepê (1999).
A trama acompanha Giannasi, como engenheira, que entra para o serviço público durante a ditadura militar no Brasil, informa o site, e descobre uma contaminação por amianto, que muda a sua vida. Em reportagens para o BLOG, ela falou sobre “o silêncio epidemiológico reinante no país em função de diversos mecanismos de invisibilidade social, tais como a inércia das instituições de saúde, que não cumprem seu papel de vigilância, como previsto em nossa legislação”, por exemplo.
PERFIL: FERNANDA GIANNASI é Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho. Auditora Fiscal do Trabalho por 30 anos no Ministério do Trabalho e Emprego (MTb) em São Paulo, onde atuou na inspeção das condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho com ênfase na insalubridade, letalidade e periculosidade dos agentes cancerígenos (amianto, nuclear, sílica) e outros tóxicos. Atualmente, aposentada, é consultora na área de saúde, trabalho e meio ambiente para entidades de trabalhadores (as) e vítimas de processos industriais. Fundou a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA) em 1995 e é coordenadora da Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina desde 1993. Tem recebido vários prêmios nacionais e internacionais, como mencionado anteriormente, entre os quais: a Ordem do Mérito Judiciário tanto pelo Tribunal Regional da 15ª. região (TRT -15), como pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) de Brasília. Em novembro de 2018, foi agraciada com o Prêmio Bernardino Ramazzini, o Pai da Medicina do Trabalho, pelo prestigiado Collegium Ramazzini, em Carpi, na Província de Módena, Itália, cidade de nascimento, no século XVIII, do ilustre médico.
(FOTOS: PERFINS - SITES -
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