A Policia Federal arrolou vinte funcionários da estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) nas investigações sobre o sumiço de duas ampolas com 8 gramas cada de urânio enriquecido armazenadas em uma sala sem condições de segurança, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), da empresa, no município de Resende (RJ), conforme o BLOG divulgou no dia 16/8, com exclusividade. O desaparecimento foi descoberto por servidores da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A direção da INB, que está sendo substituída, não informou a verdade, quando divulgou nota afirmando que o fato havia sido informado a CNEN. Não foi.
A sala de origem onde estavam inicialmente um total de 19 ampolas, é totalmente inapropriada: não possui câmeras, nem sistema de segurança para monitorar o ambiente, facilitando a ação criminosa. O sumiço das ampolas e a respectiva falta de informação sobre o problema gerou grave crise entre a CNEN e técnicos da INB, que se reuniram no dia seguinte após a divulgação do fato pelo blog.
A CNEN exigiu que a INB apresente uma série de informações sobre o ocorrido. A Comissão, contudo, não pode multar a empresa, pois não tem esta atribuição legal. A atribuição caberá à Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), criada em 2021, que não saiu do papel.
Nos últimos dias, a aposta no setor nuclear é de que o capitão de Mar e Guerra da reserva Carlos Freire Moreira, presidente da INB, será substituído pelo funcionário Adauto Seixas, conforme anunciou o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo.
FOTO: AMPOLA – CNEN –
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