Os funcionários da Nuclep - Nuclebras Equipamentos Pesados - em Itaguaí, (RJ), que trabalham para as usinas atômicas de Angra dos Reis e o prometido submarino nuclear, realizaram mais uma manifestação nesta quinta-feira (16/3) e decidiram começar a paralisar as atividades pela exoneração do presidente da empresa, o contra-almirante Carlos Henrique Silva Seixa e de toda a sua diretoria militar. A paralisação será reavaliada na segunda-feira (20/3), em outra assembleia. O caso se agrava com as informações de que os salários dos empregados estariam sendo divulgados.
Seixas foi nomeado diretor administrativo no governo de Michel Temer, julho de 2016; acumulou a presidência interinamente em abril de 2017; em dezembro do mesmo ano foi nomeado presidente; mantido no cargo durante toda a gestão do então presidente Jair Bolsonaro. Nesse meio tempo, o número de empregados caiu de 1058 para 762. A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro divulgou vídeos e fotos com os funcionários aderindo à greve.
Em nota divulgada há pouco, o Sindicato e a Associação dos Funcionários da Nuclep informam que estão dialogando em Brasília com deputados e o Ministério de Minas e Energia (MME), pela mudança rápida na direção da Nuclep. Na primeira manifestação, há um mês (17/2), a entidade consignou o pedido de destituição do presidente e de sua diretoria. O documento endereçado aos parlamentares da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifesta a insatisfação com a permanecia dos dirigentes da Nuclep. O MME ainda não se pronunciou.
Leia no Blog: Nuclep manifestação (17/02/2023).
FOTO; Sindimetal – manifestação hoje –
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