segunda-feira, 12 de julho de 2021

INB "supera restrições orçamentárias" para entregar recarga de combustível (urânio enriquecido) para usina nuclear Angra 2

 


Após superar as “restrições orçamentárias” com o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME), a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) finalizou nesta sexta-feira (09/07) a entrega da 17ª Recarga de combustível (urânio enriquecido) da usina nuclear Angra 2, da Eletronuclear.  A INB não informou a quais restrições se refere e o valor envolvido. Angra 2 foi desligada no dia 6 de junho para o reabastecimento de combustível, entre outas atividades, devendo permanecer fora do sistema elétrico durante 48 dias (até 24/7). 

Segundo a INB, foram realizados onze transportes e entregues 44 elementos combustíveis referentes a 17ª recarga. Na sexta-feira, os comboios partiram da Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende/RJ, com destino à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis/RJ, sendo acompanhados por diversas instituições nos níveis federal, estadual e municipal. 

Cabe à INB a embalagem do material e à Eletronuclear o planejamento e a coordenação do transporte.  A recarga é o processo de reabastecimento de uma usina nuclear por meio da substituição de elementos combustíveis descarregados por novos. Estes elementos são estruturas metálicas, com até cinco metros de altura, formadas por um conjunto de tubos, chamados de varetas, que recebem as pastilhas de urânio enriquecido. A etapa após a produção é o transporte até as usinas. 

FERRUGEM

No ano passado, tubos com oxidação (ferrugem) foram detectados por técnicos no momento da troca do combustível de Angra 2. A usina precisou ficar quase dois meses desligada, até a solução do problema: a utilização de elementos combustíveis que estavam prontos desde 2015 para Angra 3, em obras. Até hoje não foi divulgado o que teria provocado a ferrugem nos tubos. 

FOTO: INB -  


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