Por conta dos graves problemas provocados pela
epidemia do coronavirus (COVID-19), a Eletronuclear teve que alterar e implementar
uma série de medidas para o desligamento programado da usina nuclear Angra 2, em Angra dos
Reis, a partir de segunda-feira (22). Será uma parada “inédita, bastante difícil
e trabalhosa”, informou o diretor de operações e comercialização da estatal,
João Carlos da Cunha Bastos. Serão
reduzidos o número de profissionais e de procedimentos, visando evitar as possibilidades
de contaminação.
Em geral, o desligamento de Angra 2 envolve a contratação de
1.100 profissionais nacionais e cerca de 90 internacionais. Dessa vez, serão contratados
170 trabalhadores brasileiros e cinco especialistas estrangeiros. Segundo Cunha
Bastos, o grande desafio será realizar apenas cerca de 20% de um total das
4.500 atividades de uma parada habitual, com uma média de 15% do pessoal
normalmente disponível.
Empregados da usina nuclear Angra 1 estão sendo
mobilizados para participar do trabalho em Angra 2. A Eletronuclear informou
que está adotando diversas medidas de segurança sanitária para minimizar o
risco de contaminação do pessoal envolvido na parada de Angra 2, como exames
médicos especiais para todos os contratados, monitoramento diário da
temperatura, alojamentos, entre outros.
FOTO: Central Nuclear Angra dos Reis. Eletronuclear.
FOTO: Central Nuclear Angra dos Reis. Eletronuclear.
Me parece pelos planos descritos pela Tânia será uma tarefa segura com tamanha redução de protocolos?
ResponderExcluirObrigada por participar com o comentário.
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