A Controladoria-Geral da União em parceria com a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal, participou, nesta quarta-feira (17/9), da Operação Rejeito, visando desarticular organização criminosa responsável por crimes ambientais e por atos de corrupção e de lavagem de dinheiro. CGU e PF apuram esquema bilionário de corrupção e danos ambientais em Minas Gerais. Operação Rejeito bloqueia R$ 1,5 bilhão em ativos ligados à organização criminosa.
A apuração detectou que o grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização na área ambiental e de mineração, com a finalidade de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas. Essas autorizações eram utilizadas para usurpar e explorar irregularmente minério de ferro em larga escala, incluindo em locais tombados e próximos a áreas de preservação, com graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos. A organização criminosa também atuou para neutralizar a ação do Estado, dificultando as investigações e monitorando autoridades. Além disso, utilizou diversos artifícios para lavar o dinheiro obtido com as práticas ilícitas.
Valores e Impacto -
Calcula-se que as ações criminosas tenham rendido um lucro de, ao menos, R$ 1,5 bilhão, ao grupo investigado. Destaca-se, ainda, que a investigação identificou projetos em andamento vinculados à organização criminosa com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões. Os investigados poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da união, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e embaraçamento à investigação de organização criminosa. Diligências - Estão sendo cumpridos 79 mandados de busca e apreensão, 22 mandados de prisão preventiva, afastamento de servidores públicos, bloqueio de ativos no valor de R$ 1,5 bilhão e suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas, conforme determinação da Justiça Federal em Minas Gerais.
Denúncias -
A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico do Fala.BR. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.
O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, colocar o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.
FOTO FONTE: Assessoria Especial de Comunicação Social da Controladoria-Geral da União –
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