A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste, a partir de 30 de janeiro, de sete unidades geradoras da Usina Eólica Coxilha Negra 2 (UG6 a UG12). O projeto da Eletrobras CGT Eletrosul no município de Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, tem investimento superior a R$ 2 bilhões e é o maior empreendimento de geração eólica da companhia atualmente em execução.
O início da operação em teste dos primeiros aerogeradores está previsto para ocorrer na primeira quinzena deste mês de fevereiro, após aprovação da intervenção para testes pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Cada aerogerador do projeto possui capacidade instalada de 4,2 MW, totalizando 29,4 MW.
Maior empresa de energia da América Latina e uma das maiores do mundo, com grande foco em transmissão e energias renováveis, a Eletrobras segue avançando na estratégia de expansão da geração a partir de fontes limpas, alinhada ao compromisso de net zero até 2030.
O Parque Eólico Coxilha Negra tem capacidade instalada de 302,4 MW, integrando três conjuntos de usinas que totalizarão 72 aerogeradores: Coxilha Negra 2, Coxilha Negra 3 e Coxilha Negra 4. As obras de implantação seguem avançando e, atualmente, nove aerogeradores já foram montados. A subsidiária Eletrobras CGT Eletrosul prossegue com a instalação das estruturas que vão integrar o conjunto de 24 unidades geradoras da Usina Eólica Coxilha Negra 2.
Ao todo, já foram concretadas mais de 50 bases para receber as estruturas dos aerogeradores nos três conjuntos de usinas do Parque Eólico Coxilha Negra. Os componentes dos aerogeradores (rotor, gerador e nacele) são produzidos em Jaraguá do Sul (SC), pela fabricante WEG, e transportados por via terrestre até Sant’Ana do Livramento. No Ceará, são produzidas as pás, pela Aeris, com transporte marítimo a partir do Porto do Pecém até o Porto de Rio Grande, seguindo viagem terrestre até o parque eólico.
A implantação do sistema de transmissão também está em estágio avançado. No dia 28 de janeiro, após liberação do ONS, ocorreu a energização do primeiro transformador da Subestação Coxilha Negra 2 e da ampliação na Subestação Livramento 3 (Sant’Ana Transmissora), interligadas por 31 km de linha de transmissão de 230 kV da Eletrobras CGT Eletrosul, Livramento 3 – Coxilha Negra 02. Também evoluem as obras da Subestação Coxilha Negra 3, que atenderá exclusivamente a Usina Eólica Coxilha Negra 4.
Durante os diversos estágios das obras, estima-se a criação de 1.300 empregos diretos. Neste momento, as diferentes frentes de trabalho contam com a mobilização em campo de aproximadamente mil profissionais contratados pelas empresas prestadoras de serviços.
MÃO DE OBRA - “Alinhado com a Política de Responsabilidade Social da Eletrobras, o processo de contratação de mão de obra é conduzido pelas empresas prestadoras de serviços e prioriza a seleção de profissionais dos municípios da região, por meio de parcerias com centros locais de empregabilidade”, informou. Atualmente, destacou, cerca de 530 trabalhadores são oriundos de municípios do Rio Grande do Sul.
“Para atender demandas específicas, por tempo determinado, e que exigem qualificação especializada, as empresas prestadoras de serviços contam com quadro técnico próprio flutuante ou realizam recrutamento externo para preenchimento pontual de vagas temporárias de acordo com a evolução das obras”, acrescentou a Eletrobras. Em consonância com a construção do empreendimento, estão sendo implementados 17 programas com ações de responsabilidade ambiental e social, incluindo atividades voltadas à preservação e monitoramento do bioma, educação ambiental para as comunidades locais, entre outros, informou.
FONTE: ELETROBRAS –
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