Na área nuclear, um dos primeiros a ser exonerado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Paulo Roberto Pertusi. Junto, saiu também o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Madison Coelho de Almeida, “braço direito” de Pertusi. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da união (DOU), de 1º/01/2023. Até a tarde desta terça-feira (03/01) não havia informações sobre o nome do substituto de Petursi, nem de Medson. A CNEN está sob o controle direto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, sub o comando da ministra Luciana Santos.
Fundada pelo presidente da República Juscelino Kubitschek, no dia 10 de outubro de 1956, como órgão máximo de controle do setor nuclear, foi perdendo o poder desde 2021, quando o Senado Federal aprovou a Medida Provisória nº 1049, criando a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), autarquia federal com autonomia administrativa, técnica e financeira, originada da cisão da CNEN. Cabe à ANSN a responsabilidade pelo licenciamento e a fiscalização da pesquisa, lavra, posse, produção, utilização, processamento, enriquecimento, armazenamento, transporte, transferência, comércio, importação e exportação de minérios, minerais e materiais nucelares.
O Blog tem divulgado artigos e matérias sobre o tema.
Leia “Governo estuda separar funções da Comissão Nacional de Energia Nuclear” (09/08/2019); artigos do engenheiro/servidor da CNEN, Sidney Rabello (24/5/2021) e (26/5/2021); e nota oficial da Marinha (25/5/2021); Câmara dos Deputados debate a criação da ANSN (12/08); e Câmara dos Deputados aprova Medida Provisória criando a ANSN (3/9); e “Senado aprova a MP – 1049 criando a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN). Acabou o poder de Fiscalização da CNEN (22/09/2021).
FOTO: Usinas nucleares Angra dos Reis - ABDAN.
COLABORE COM O BLOG. JORNALISMO INDEPENDENTE - A SUA COLABORAÇÃO É MUITO IMPORTANTE PARA A MANUTENÇÃO DE NOSSO TRABALHO. PIX: 21 99601-5849
Nenhum comentário:
Postar um comentário