Após 10 anos de tramitação do processo na 39ª. Vara Cível de São Paulo, autores de acusações injuriosas contra a auditora fiscal Fernanda Giannasi, foram condenados, esta semana, a pagar indenização a vítima por danos morais por violação e intimidação à sua imagem. Giannasi também terá direito de resposta em veículos de divulgação do Instituto do Crisotila, como em blog, website e no boletim do Sindicato denominado "O Arroxo".
Por conta de sua reconhecida militância em favor do banimento do amianto na América Latina, Fernanda Giannasi passou a sofrer sucessivos ataques caluniosos e difamatórios de lobistas ligados à exploração econômica do amianto, mineral reconhecidamente cancerígeno para os seres humanos. As ofensas foram veiculadas em sites on line, programas televisivos e em boletins informativos do Sindicato dos Trabalhadores da Mineração de Minaçu / Goiás e do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), financiado pela indústria do fibrocimento e, especial, o grupo ETERNIT, e no blog do jornalista goiano, Luiz Carlos Bordoni.
Adjetivos ofensivos à profissional, que tem uma vida dedicada à saúde dos trabalhadores como auditora-fiscal do Ministério do Trabalho por 30 anos, foram usados, tais como “ilegal”, “irresponsável”, “autoritária”, “mentirosa” e “leviana”, voltados à sua conduta à frente da fiscalização das empresas usuárias de amianto, afirmando inclusive que a auditora teria incorrido em “desvio de função” e em “quebra de hierarquia”.
Entre as ofensas, o jornalista Luiz Carlos Bordoni, que trabalha para a indústria do amianto, passou até a comparar a profissional com o Ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels. A decisão da Justiça foi divulgada no último dia 30. Por sua luta pelo banimento do amianto, Giannasi já recebeu vários prêmios, como o “Faz a diferença” de O Globo.
"Mesmo tendo demorado tanto tempo, uma eternidade para mim, a Justiça foi finalmente feita", comentou Giannasi.
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Enfim, justiça foi feita. Parabéns, Tania por publicar.
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