A Eletrobras anunciou há pouco que lança na próxima terça-feira (1º) seu novo Plano de Demissão Voluntária (PDV), o primeiro desde a capitalização da companhia, realizada em junho. Em todas as empresas Eletrobras, há 2.312 colaboradores elegíveis ao plano. O PDV tem custo da ordem de R$ 1 bilhão e payback estimado de 11,2 meses.
O plano, que está sendo implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas, além da própria holding, é voltado para empregados aposentados pela previdência oficial ou aposentáveis até 30 de abril de 2023, considerando critérios do próprio INSS – idade e tempo de contribuição exigidos respectivamente para os anos de 2022 e 2023.
Segundo a Eletrobras, o compromisso de abertura de PDV está presente na proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024 e inclui o oferecimento de condições superiores às ofertadas na última versão do PDV, lançado pela empresa em 2019.
Entre os incentivos que fazem parte do pacote estão as pecúnias equivalentes a três anos de plano de saúde e um ano de auxílio-alimentação, o incentivo indenizatório de nove salários, além dos valores referentes à demissão sem justa causa. O período de adesão será de 1º a 18 de novembro, e os desligamentos ocorrerão em turmas escalonadas entre dezembro de 2022 e abril de 2023. Casos excepcionais poderão ter saídas posteriores, a critério da Eletrobras.
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