Um desarme automático do conjunto turbogerador, na parte não nuclear de Angra 2, devido ao “acionamento da proteção de falha para terra do rotor do gerador principal”, desconectou a usina nuclear do Sistema Interligado Nacional (SIN), ontem à noite. A unidade operava a 100% de potência quando ocorreu o problema.
A informação foi confirmada pela Eletronuclear nesta quinta-feira (10/11). Segundo a companha, todos os sistemas de segurança atuaram adequadamente, tendo o reator de Angra 2 permanecido em funcionamento com 23% de potência, conforme previsto em projeto.
“O episódio não representou qualquer risco aos trabalhadores da central nuclear, à população ou ao meio ambiente”, informou a Eletronuclear. No momento, as equipes de manutenção da Eletronuclear estão trabalhando para solucionar o problema. Ainda não há previsão de retorno de Angra 2 ao sistema elétrico.
Quando funciona com 100% de sua potência, Angra 2 pode produzir 1.350 Megawatts, o equivalente a 20% da energia elétrica consumida na cidade do Rio de Janeiro. Angra 2 foi comprada no pacote do acordo nuclear Brasil-Alemanha, assinado em 1975 pelo general Ernesto Geisel, então presidente da República. A usina levou anos sendo construída e entrou em operação comercial em 2001.
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FOTO: Angra 2 – Acervo Eletronuclear –
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