Um defeito na válvula de segurança do pressurizador obrigou a Eletronuclear a desligar a usina nuclear Angra 1, às 00h12 minutos de domingo (29/5). O equipamento está sendo substituído. A estimativa é de que a usina, localizada no município de Angra dos Reis, (RJ), volte a operar em junho. Angra 1 é uma central atômica norte americana comprada da Westinghouse, na década de 70.
O desligamento de Angra 1 pode adiar os planos da Eletronuclear de realizar a parada de Angra 2, programada para o início de junho, para a troca de combustível (urânio enriquecido) produzido pela Indústria Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ). Uma parte do enriquecimento é feito pela Urenco (consórcio de empresas da Inglaterra, Alemanha e Holanda).
Angra 2 foi inaugurada em 2001 e produz 1356 MW quando funciona com 100% de sua capacidade, o que ocorre agora. É a primeira usina em funcionamento comprada no pacote do acordo nuclear Brasil-Alemanha, assinado pelo general Ernesto Geisel, em 27 de junho de 1975, que previa a construção de oito usinas. A segunda, Angra 3, está em obras desde 1984.
A MAIS RECENTE PARADA DE ANGRA 1 -
A companhia ainda não informou o prejuízos causados pelo desligamento de Angra 1, que tem capacidade para produzir 656 MW, cerca de 10% da energia elétrica consumida na cidade do Rio de Janeiro, mas a sua produção faz parte do sistema interligado nacional. A usina foi inaugurada em 1981, ou seja, nove anos depois do início de sua construção.
Há cerca de duas décadas, a projeção era de que a usina funcionasse até 2018, mas a intenção do governo é de que Angra 1 tenha mais 20 anos de vida útil.
FOTO: Acervo Eletronuclear –
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