Um exercício parcial de emergência e segurança física está sendo realizado na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no município de Resende, (RJ), nesta quarta e quinta-feira (18 e 19/08). Local cercado de atenção pelos organismos nacionais e internacionais de fiscalização nuclear, produz os elementos combustíveis para os reatores de Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis. Até recentemente, cerca de 1000 trabalhavam na FCN. O comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, visitou a FCN esta semana.
O exercício está sob a responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), através do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron). Faz parte do Programa Geral de Atividades do Sipron, conta com a participação de cerca de 25 instituições. O exercício acontece em cenário fictício que exige respostas a situações de emergência e segurança física na FCN, para a avaliação e integração entre a equipe de resposta da FCN e o Grupo de Apoio Externo (GAE).
Segundo a INB, neste ano, o treinamento contribuirá para a elaboração de protocolos de Segurança Física da FCN, em virtude da implementação do Plano Nacional de Resposta Integrada a evento de Segurança Física Nuclear. Órgãos de Segurança Pública também participam do simulado.
O Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CNAGEN), em Brasília-DF, o Centro Estadual de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CESTGEN), no Rio de Janeiro-RJ, e o Centro de resposta local, na FCN, serão ativados e compostos por representantes de instituições do Sipron, contribuindo com o gerenciamento das respostas e soluções de problemas durante o exercício, informou a INB, com a participação de Órgãos de Segurança Pública.
Nesta terça-feira (17/8) a FCN foi visitada pelo comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Almir Garnier Santos; vice-almirante Guilherme Dionízio Alves, Diretor de Desenvolvimento Nuclear da Marinha; e o Contra-Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho.
A FCN ocupa uma área de 600 hectares, abrigando a administrativa da empresa, o Horto Florestal e as atividades relacionadas ao ciclo do combustível nuclear em quatro unidades industriais.
FOTO: FCN – INB -
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