A Eletronuclear deverá anunciar até maio o nome da empresa que retomará as obras civis (montagem e
A usina já consumiu R$ 7 bilhões e precisa de R$ 15 bilhões para ser concluída. Por conta de Angra 3, as dívidas do governo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF) chegam a R$ 6,6 bilhões.
A Eletrobras aprovou no final da última semana a emissão de R$ 2,7 bilhões em debêntures simples para a usina, como tem sido anunciado pela estatal. A emissão total de 2,7 milhões de títulos terá distribuição pública em duas séries: a primeira envolvendo 1,2 milhão e a segunda 1,5 milhão.
Segundo nota divulgada pela Eletrobrás, os recursos captados serão utilizados para reforço de caixa no curso ordinário dos negócios da estatal, e a segunda parcela será destinada exclusivamente para “pagamentos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas à implantação da Usina Termonuclear Angra 3”.
O lançamento do edital integra o plano de aceleração do caminho crítico da usina. O objetivo é adiantar algumas atividades de construção antes mesmo de se contratar a empreiteira que irá empreender a obra global e concluirá a construção da planta. Com isso, o primeiro concreto – marco da retomada das obras de Angra 3 – deve ser lançado em outubro. A contratação da empreiteira que dará sequência à obra está prevista para o segundo semestre de 2022. O progresso físico global atual do empreendimento é de 65%.
Angra 3 e as futuras usinas vão estar em discussão na Agenda do XII Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN 2021), marcado para os dias 25, 26 e 27 de agosto. O evento deverá ser “online” devido à incerteza com relação à evolução do programa de vacinação contra a COVID-19 no País.
FOTO: Angra 3 - acervo Eletronuclear -
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