A Eletronuclear, gestora das usinas nucleares, detectou um ataque por software nocivo (ransomware) que alcançou parte dos servidores da rede administrativa da empresa na noite desta quarta-feira (03/02). Mais conhecido como ataque cibernético, o problema foi comunicado pela holding Eletrobras aos acionistas e mercado em geral. O incidente não afetou as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, que não se conectam com os sistemas atingidos. Por razões de segurança, as unidades atômicas estão isoladas da rede administrativa.
Segundo a Eletrobras, o ataque não causou prejuízos para o fornecimento da energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional. Por medidas preventivas, a estatal suspendeu temporariamente o funcionamento de alguns dos seus sistemas administrativos para proteger a integridade dos seus dados.
A Eletronuclear comunicou o fato ao Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR.Gov), com cópia para representante do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
O ataque está sendo
investigado por entidades governamentais responsáveis pela segurança da
energia nuclear. Mesmo sem afetar as unidades nucleares, segundo fontes, o ataque gerou apreensão em setores operacionais das unidades.
FOTO: Central Nuclear de Angra dos Reis - Acervo Eletronuclear
Até quando será "invisível" para a sociedade brasileira a falta de segurança interna das usinas?
ResponderExcluirTREVAS.
Tá brabo. Até quando?
ResponderExcluir