A
Eletronuclear confirmou há pouco a informação divulgada pelo BLOG, nesta
sexta-feira (10/7), sobre problemas ocorridos durante o reabastecimento de combustível
(urânio enriquecido), em Angra 2, desligada no dia 22/6. Segundo a estatal, na
inspeção foi detectada, “nos elementos combustíveis carregados no último ciclo,
uma oxidação inesperada no revestimento dos tubos que contém as pastilhas de
urânio enriquecido”.
Serão necessários testes adicionais. Por isso, haverá
atraso no religamento da unidade, previsto agora para o próximo mês. Os
elementos combustíveis são fabricados pela Indústria Nucleares do Brasil (INB),
mas uma de suas fases ainda é feita pela Urenco (consórcio de empresas da
Inglaterra, Holanda e Alemanha, criado para enriquecer urânio).
“Os testes
serão realizados pela empresa responsável pelo projeto da usina, e a
Eletronuclear aguarda a chegada dos equipamentos necessários e dos técnicos
estrangeiros à central nuclear já na próxima semana”, informou a estatal. O objetivo é “determinar as causas da
oxidação e verificar a viabilidade da utilização destes elementos combustíveis
por mais um ciclo operacional, conforme planejado”, acrescentou.
A estatal
classificou o caso de “incidente” e garantiu que em nenhum momento, comprometeu
a segurança e o desempenho de Angra 2, que operou continuamente por 13 meses,
tendo inclusive batido seu próprio recorde de produção no último dia 19, com a
marca de 200 milhões de MWh gerados desde 2001”.
Segundo a Eletronuclear,
a parada de reabastecimento que está em curso – o maior trabalho de manutenção
realizado no país durante a pandemia do covid-19 - tem transcorrido
normalmente graças às medidas preventivas adotadas pela empresa. Não foram mencionados
os custos adicionais que terão de ser pagos por conta do problema.
Foto: Angra 2 - Divulgação Eletronuclear
Sempre muito eficiente na função de jornalista. 🌻🌻🌻
ResponderExcluirQuem paga essa conta?
ResponderExcluirO povo que paga.
ResponderExcluir