A Eletronuclear informou há pouco que tem novo presidente. O advogado Raul Lycurgo Leite deixa o cargo, ocupado interinamente a partir de agora pelo atual diretor técnico da empresa, Sinval Zaidan Gama. Durante reunião nesta quinta-feira (17/7), o Conselho de Administração da Eletronuclear designou o diretor técnico; “sem prejuízo de suas atuais funções”. Nos bastidores o comentário é que ele ficará no cargo, enquanto o Ministério de Minas e Energia não bata o martelo por outra indicação, a política.
A saída de Lycurgo estava sendo aguardada há meses. A fase de maior desgaste ocorreu em abril, quando ele ameaçou demitir 90 funcionários antigos, para sanear questões financeiras da companhia, responsável pelas usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, em funcionamento; e Angra 3, cujo destino ainda está em suspenso.
MALAS PRONTAS -
Quem está também de malas prontas para deixar o governo é o presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Adauto Seixas, que responde a acusações como a de ter pedido para ser incluído no Plano de Demissões Voluntárias (PDV) e permanecido no cargo, por exemplo, além de perseguir funcionários, entre eles, o concursado Lucas Mendonça, que trabalha na Unidade de Concentração de Urânio (URA), em Caetité (BA), segundo entidades sindicais.
Adauto passou cerca de 30 anos na unidade da INB em Caldas (MG); assumiu a presidência por indicação do senador Rodrigo Pacheco, como tem sido amplamente divulgado. Indicações políticas também estão sendo avaliadas para substituí-lo.
(FOTO: ELETRONUCLEAR) –
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