Acabou a greve dos trabalhadores da Eletronuclear, na Central Nuclear de Angra dos Reis, iniciada em 8/4, decisão tomada durante assembleia realizada na tarde desta terça-feira (29/4), com praticamente todas as reivindicações concedidas. Os avisos prévios foram suspensos. Segundo os sindicatos, a partir de maio os empregados vão receber 3,69% de aumento retroativo a maio de 2024, e mais o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) acumulado de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025, que deve ficar em torno de 5%. A companhia informou que o prejuízo diário foi de R$ 5 milhões.
A compensação pelos 16 dias parados ocorrerá mediante a execução de atividades e metas previamente acordadas no processo de extensão da vida útil de Angra 1, que está desligada desde o dia 4/4, para a troca de combustível (urânio enriquecido), entre outras centenas de atividades, envolvendo 1.300 profissionais contratados, entre ele, 283 estrangeiros, informou a companhia.
A Eletronuclear compromete-se a converter o Programa de Desligamento Complementar (PDC) proposto este ano, em Programa de Desligamento Voluntário (PDV). Também foram suspensas as taxas que seriam cobradas aos moradores das vilas.
A companhia se comprometeu ainda a reembolsar os trabalhadores o equivalente a 300 kilowatts de energia por mês e a 30 metros cúbicos de água igualmente/ mês. E a manter o valor da taxa de ocupação que é lançado a débito e a credito nos contracheques dos trabalhadores, até 1º de maio de 2026, próxima data-base da categoria.
(FOTO: SINDICATOS - Central Nuclear de Angra - Eletronuclear) –
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