Um trabalhador terceirizado, que estava trabalhando no processo da troca de combustível (urânio enriquecido) de Angra 2, foi contaminado durante a “tentativa de remoção” não autorizada de uma peça metálica da tampa de acesso à câmara primária do gerador de vapor da usina nuclear. O sistema de proteção radiológica da Eletronuclear atuou evitando problema maior. Alarmes automáticos dentro da área de contenção foram ativados e os técnicos iniciaram a investigação identificando contaminação radiológica superficial na parte frontal do corpo e nos braços do trabalhador. Segundo a Eletronuclear, o fato ocorreu na quarta-feira (27/11). A peça foi confinada como material radioativo.
A investigação também identificou que os alarmes foram ativados devido à presença do objeto metálico dentro de uma coletora de lixo na sala de descontaminação pessoal. Após entrevista com os técnicos de proteção radiológica foi constatado que a peça havia sito jogada no lixo, depois do acionamento dos alarmes, pelo empregado terceirizado, na tentativa de evitar a “constatação da irregularidade”.
O profissional temporário foi advertido e desligado da prestadora de serviços contratada para atuar na vigésima parada de manutenção de Angra 2. A Eletronuclear informou que “todos os dispositivos de Proteção Radiológica e ações previstas em procedimentos impediram a extração indevida do material da usina Angra 2, bem como preservaram a saúde do trabalhador autor da ação e dos demais colaboradores”.
(FOTO: ELETRONUCLEAR) –
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