sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Angra 2: trabalhador terceirizado se contamina durante tentativa de remover peça da usina, que seria rejeito radioativo

 


Um trabalhador terceirizado, que estava trabalhando no processo da troca de combustível (urânio enriquecido) de Angra 2, foi contaminado durante a “tentativa de remoção” não autorizada de uma peça metálica da tampa de acesso à câmara primária do gerador de vapor da usina nuclear. O sistema de proteção radiológica da Eletronuclear atuou evitando problema maior. Alarmes automáticos dentro da área de contenção foram ativados e os técnicos iniciaram a investigação identificando contaminação radiológica superficial na parte frontal do corpo e nos braços do trabalhador. Segundo a Eletronuclear, o fato ocorreu na quarta-feira (27/11). A peça foi confinada como material radioativo. 

A investigação também identificou que os alarmes foram ativados devido  à presença do objeto metálico dentro de uma coletora de lixo na sala de descontaminação pessoal. Após entrevista com os técnicos de proteção radiológica foi constatado que a peça havia sito jogada no lixo, depois do acionamento dos alarmes, pelo empregado terceirizado, na tentativa de evitar a “constatação da irregularidade”. 

O profissional temporário foi advertido e desligado da prestadora de serviços contratada para atuar na vigésima parada de manutenção de Angra 2. A Eletronuclear informou que “todos os dispositivos de Proteção Radiológica e ações previstas em procedimentos impediram a extração indevida do material da usina Angra 2, bem como preservaram a saúde do trabalhador autor da ação e dos demais colaboradores”. 

(FOTO: ELETRONUCLEAR) – 

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