Começa em fevereiro o transporte dos elementos combustíveis de Angra 1. São estruturas metálicas, com até 5 metros de altura, formadas por um conjunto de tubos, chamados de varetas, que recebem as pastilhas de urânio enriquecido.
O carregamento sairá da unidade da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ), para a usina nuclear. A Eletronuclear, gestora da central nuclear e INB preparam um grande esquema de segurança, com a Policia Rodoviária Federal, para a realização do transporte, altamente perigoso por tratar-se de urânio, material radioativo.
A 26º recarga de Angra 1 foi finalizada no dia 20/12, com a produção dos 44 elementos combustíveis. O superintendente de Produção do Combustível, Marcelo Sobral, considerou que a produção para a 26ª Recarga de Angra 1 seguiu normalmente os prazos apesar da pandemia do novo coronavírus. De acordo com Sobral, a ideia era encerrar a produção antes do final do ano com objetivo de utilizar a suplementação orçamentária recebida em 2020 para acelerar o faturamento. A INB não divulgou o valor do negócio.
Em abril deste ano, a INB concluiu a 16ª Recarga de Angra 2. Durante a troca em junho, técnicos da Eletronuclear constataram oxidação (ferrugem) nos tubos dos elementos combustíveis, o que atrasou em cerca de um mês o religamento da unidade. Angra 2 acabou recebendo os elementos combustíveis de Angra 3, estocados no complexo nuclear de Angra. Até hoje a Eletronuclear não informou o que provocou a oxidação. Mas abriu investigação independente.
No momento, a INB se prepara para iniciar a produção de 52 elementos para a 17ª Recarga de Angra 2, que deve começar m janeiro. A recarga é o processo de reabastecimento de uma usina nuclear por meio da substituição de elementos combustíveis descarregados por novos. FOTO: INB.
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