Um exercício parcial simulará, nesta quarta-feira, (21/10), a evacuação e o acolhimento da população diante de uma situação de pandemia, em Angra dos Reis, por conta das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. Todos os participantes cumprirão os protocolos de prevenção a COVID-19 (incluindo a testagem), previstos.
O objetivo é “avaliar a eficácia da estrutura de resposta e os procedimentos” do Plano de Emergência Externo (PEE/RJ) da central nuclear, informa a Eletronuclear, gestora das usinas. Nesse “Exercício Parcial de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear”, que acontece a cada dois anos, não há simulação de evacuação de áreas vizinhas à central nuclear, ao contrário do geral, realizado nos anos ímpares.
Embora não haja movimentação externa, no simulado parcial também são ativados os centros de emergência, de forma a avaliar a capacidade de comando, coordenação e controle entre as organizações envolvidas. “É uma operação complexa que envolve diversas entidades civis e militares. O simulado prevê a mobilização de uma rede de cerca de 60 instituições, com a participação de centenas de profissionais, nos governos municipal, estadual e federal”.
SUPERVISÃO -
O Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) é o responsável
pela supervisão da atividade, já que é o órgão central do Sistema de Proteção
ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron). Durante o exercício, serão
ativados o Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (Cnagen),
localizado em Brasília; o Centro Estadual de Gerenciamento de Emergência
Nuclear (Cestgen), no Rio de Janeiro; e o Centro de Coordenação e Controle de
Emergência Nuclear (CCCEN), em Angra dos Reis.
O planejamento das ações do exercício é feito pelo Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no Município de Angra dos Reis (Copren/AR), que reúne representantes da Eletronuclear; da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); Secretaria Nacional de Defesa Civil; das defesas civis do estado do Rio de Janeiro e dos municípios de Angra dos Reis e Paraty; do Corpo de Bombeiros; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); do Instituto Estadual do Ambiente (Inea); e do Ministério da Saúde, entre outros órgãos.
FOTO: Central Nuclear de Angra dos Reis - Divulgação Eletronuclear.
Essas simulações são importantes, como também é importante que você as divulgue. No México, há simulações para as situações de emergência em casos de terremoto. Até as crianças são treinadas para isso nas escolas e mesmo em creches.
ResponderExcluirErika, a sua participação é muito importante. Enriquece o nosso blog. Muito obrigada!
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