terça-feira, 29 de novembro de 2022

Comissão da Câmara dos Deputados quer informações sobre denúncia de racismo e transfobia em empresa nuclear

 


A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (30/11) para ouvir o diretor-presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Carlos Freire Moreira, para esclarecer fatos relativos a episódio de racismo e homofobia na suposta de recusa de ingresso de candidato negro e homossexual aprovado no concurso público da empresa. A agenda foi divulgada hoje pela Câmara. A realização da audiência foi solicitada pelo deputado Áureo Ribeiro, do Solidariedade/RJ. A primeira reportagem sobre o caso foi publicada pelo Blog no dia 27 de setembro; que deu continuidade ao caso nos dias seguintes. 

O debate será realizado no plenário 11, às 17 horas, seguindo a Agência Câmara de Notícias. 

No da 27 de setembro, o BLOG publicou a seguinte denúncia “Racismo e transfobia provocam indignação nas Indústrias Nucleares do Brasil em Resende”.  

O vice-presidente do Sindicato dos Mineradores de Brumado e Microrregião, Lucas Mendonça, acabava de formalizar denúncia de racismo e transfobia contra uma chefia da Gerência de Comunicação Institucional da INB, junto à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADIP) e ao Ministério Público do Rio de Janeiro. 

“Negro e veado” traria “vergonha à empresa” foi a justificativa da funcionária para tentar adiar a contratação do profissional aprovado em concurso público. 

Funcionários que presenciaram as ofensas, inclusive negros, fizeram a denúncia à Ouvidoria e ao Conselho de Ética, além da diretoria de finanças e administração, mas foi em vão.  Houve prevaricação. Segundo Mendonça, o crime de racismo e transfobia vinha sendo mantido em sigilo pela empresa, mas já se tornara público entre os empregados que estão indignados. 

O caso ocorreu dentro da Unidade da INB, em Resende, na Rodovia Presidente Dutra KM 330 – em Engenheiro Passos. 

No dia 28 de setembro, o blog publicou: “INB confirma denuncia de racismo e transfobia praticados contra profissional negro transgênero. “A INB “não coaduna com nenhum ato de discriminação de gênero, identidade sexual, raça e etnia, condição física, classe social, procedência geográfica, estado civil, idade, religião, cultura e convicção política”, informava a empresa. E acrescentava: “Este princípio basilar está fixado no Item 2.1.2 do Código de Ética, Conduta e Integridade da empresa”.  

O BLOG publicou outras matérias sobre o caso. 

FOTO: INB – RESENDE – 

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