quarta-feira, 27 de abril de 2022

Eletronuclear: arquivado inquérito contra ex-presidente

 

Foi arquivado o inquérito que investigava o ex-presidente da Eletronuclear Pedro José Diniz Figueiredo por “ausência de irregularidades e falta de provas”, segundo a estatal acaba de informar. Pedro José Diniz havia sido afastado da empresa por ordem judicial em virtude de inquérito policial que investigava suposta interferência do executivo nas investigações da Operação Pripyat, um desdobramento da Lava-Jato. As investigações comprovaram que o ex-presidente não praticou qualquer crime e/ou irregularidade. O contra-almirante Othon Luiz Pinheiro, que presidiu a estatal de 2005 a 2015, continua respondendo a processo sob acusações de corrupção nas obras da usina nuclear Angra 3. 

As obras foram suspensas em 2015, e recentemente retomadas. Othon se diz vítima de esquema para prejudicá-lo por ter sido um dos mais importantes comandantes do programa nuclear paralelo, que levou o Brasil a dominar o ciclo do combustível, enriquecendo urânio a 20%, no Centro Experimental de Aramar, em São Paulo. Mas as acusações envolvem desvio de verbas nas obras de Angra 3, quando ele presidia a Eletronuclear. 

Othon foi condenado em primeira instância pelo juiz Marcelo Bretas a uma pena de 43 anos e ficou preso na Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.[3] Ele foi libertado por um habeas corpus concedido em outubro de 2017 pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.[4] Em 2022 o Tribunal Regional Federal da 2ª Região revisou a condenação e substituiu a pena de prisão por restrições de direitos. 

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2 comentários:

  1. Quem deveria estar preso a muito tempo é o Juiz Bretas. Aliás ele e o Moro.

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  2. Parabéns Tânia Malheiros bela excelência de seu blog.

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