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Durante quatro meses os combustíveis usados (urânio irradiado) da usina nuclear Angra 1 serão transferidos para a Unidade de Armazenamento Seco (UAS), na Central Nuclear de Angra. A transferência começou no dia 31 de agosto e foi divulgada pela Eletronuclear nesta segunda-feira (08/9). Os combustíveis usados não são considerados rejeitos radioativos, pois ainda possuem potencial energético que pode ser reaproveitado futuramente, a exemplo do que já fazem países como França, Rússia e Japão. Podem ser usados como plutônio, se um dia forem reprocessados.
Segundo a companhia, na primeira fase 37 elementos combustíveis, passarão por processo de soldagem da tampa do cânister — o invólucro metálico que, posteriormente, será armazenado no casco de concreto e aço chamado Hi-Storm. “A operação ainda envolve etapas de drenagem da água e secagem interna, garantindo total segurança para o armazenamento”, informou a companhia.
Durante esta primeira semana, as atividades ocorrem no interior do Edifício do Combustível de Angra 1, em área controlada, onde os elementos são preparados para o armazenamento definitivo. Após o processo no Hi-Trac, um casco temporário, o subcasco é transferido para o Hi-Storm e, finalmente, destinado à UAS.
O objetivo principal é liberar espaço nas piscinas das usinas para receber novos combustíveis, assegurando a continuidade operacional. As UAS têm capacidade de armazenamento por mais 25 anos. ““Com essa ação, os combustíveis usados serão transferidos para cascos de aço e concreto, aumentando a vida útil da piscina de Angra 1 em 20 anos”, segundo a companhia.
(FOTO: Eletronuclear) –
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