A usina Angra 2 está desligada, sem gerar energia, desde 8/11, conforme o BLOG antecipou que ocorreria no dia 25/10. A parada foi agora divulgada em “fatos relevantes” da página da Eletronuclear. O desligamento ocorreu para a troca de combustível (urânio enriquecido). Até ontem a usina estava gerando energia, segundo "fatos relevantes". O BLOG perguntou à companhia sobre a previsão de retorno de Angra 2 ao Sistema Integrado Nacional (SIN) e o valor pago pelo combustível à Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A parada, segundo a companhia, vai durar 46 dias.
Em novembro de 2022, Angra 2 foi desligada: Um desarme automático do conjunto turbogerador, na parte não nuclear de Angra 2, devido ao “acionamento da proteção de falha para terra do rotor do gerador principal”, desconectou a usina nuclear do Sistema Interligado Nacional (SIN). A unidade operava a 100% de potência quando ocorreu o problema. A informação foi confirmada pela Eletronuclear nesta quinta-feira (10/11).
Segundo a companha, todos os sistemas de segurança atuaram adequadamente, tendo o reator de Angra 2 permanecido em funcionamento com 23% de potência, conforme previsto em projeto. “O episódio não representou qualquer risco aos trabalhadores da central nuclear, à população ou ao meio ambiente”, informou a Eletronuclear.
ANO 2020 – OXIDAÇÃO -
UM POUCO DA HISTÓRIA -
A segunda usina nuclear do governo brasileira começou a operar comercialmente em 2001. Com potência de 1.350 megawatts, o equivalente a 20% da energia elétrica consumida na cidade do Rio de Janeiro. A usina conta com um reator de água pressurizada (PWR) de tecnologia alemã da Siemwns/KWU (hoje Areva NP), fruto de acordo nuclear entre Brasil e Alemanha, assinado em 1975. Angra 2 começou a ser construída em 1981, mas teve o ritmo das obras desacelerado a partir de 1983, parando de vez em 1986. A unidade foi retomada no final de 1994 e concluída em 2000. O custo da produção da usina não costuma ser revelado, nem as despesas com as paradas por problemas técnicos, muito menos, com a troca de combustível. Há cerca de cinco anos, o combustível custava R$ 286 milhões.
(FOTO: ELETRONUCLEAR) -
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