Depós da Rússia, a Suécia e Alemanha venderam ao Brasil, urânio enriquecido a cerca de 4,3% para alimentar os reatores de Angra 1 e Angra 2. O urânio chegou no Porto do Rio na primeira semana deste mês e seguiu para a Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no distrito de Engenheiro Passos, em Resende, onde passa por mais um processo até seguir para Central Nuclear de Angra dos Reis. O Brasil enriquece urânio desde a década de 80, mas não na quantidade exigida para os reatores das duas usinas nucleares. A Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis do Rio de Janeiro (Cesportos-RJ) elevou o nível de proteção nas instalações portuárias, para garantir a segurança do transporte do material nuclear, cobiçado por terroristas.
Segundo a INB, o urânio chegou em dois contêineres, transportados pelo navio BBC PEARL, vindo da Suécia e da Alemanha. “Antes da atracação, embarcações da Marinha do Brasil realizaram uma varredura do canal, e o Núcleo Especial de Polícia Marítima da Polícia Federal (Nepom/PF) realizou a escolta e segurança do navio até o porto”. A operação de descarga contou com a supervisão da guarda portuária. Segundo a INB, o transporte terrestre do urânio até Resende foi realizado em um comboio escoltado. A operação envolveu duas viaturas da Polícia Rodoviária Federal, um carro do Comando Operacional Tático da Polícia Federal, duas carretas transportando a carga e um veículo de apoio.
(FONTE e FOTO: INB). Segunda foto INB, do transporte do carregamento com o urânio importado da Rússia, chegando ao Porto do Rio e seguindo rumo à Resende, em fevereiro deste ano de 2024.
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