Nas
informações sobre a realização de uma grande operação envolvendo várias
entidades civis e militares, nesta semana, não foi divulgado que se tratava e
um evento virtual. No material da Eletronuclear, que acaba de substituir a sua diretoria,
nos dias 26 e 27 (quarta e quinta-feira) o plano de emergência, que faz parte
de um “exercício parcial simulado”, na Central de Angra dos Reis, previa a “mobilização
de uma rede de cerca de 50 instituições, com centenas de profissionais, nos
três níveis de governo: municipal, estadual e federal”. Faltou informar que era
tudo virtual. Nem quanto o governo investiu na grande operação. O evento ocupou
uma sala do Centro de
Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), no
Shopping Piratas Mall. O cenário do exercício apresentaria um conjunto de
situações hipotéticas, encadeadas de maneira a desafiar as organizações que
participam da resposta a uma situação de emergência na Central Nuclear, que
abriga as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, em funcionamento; e Agra 3, em
obras desde 1984. Segundo informações de Angra, as simulações ocorrem com alternâncias:
em alguns anos são nas estradas, com voluntários, e cenas quase reais. Em
outros, não. Segundo a companha, o Exercício Parcial de Resposta à Emergência
Nuclear, pretendia avaliar a eficácia da estrutura de resposta e dos
procedimentos do Plano de Emergência Externo do Estado do Rio de Janeiro
(PEE/RJ) da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), que visa a
proteger a população, o meio ambiente, os trabalhadores e as instalações.
Durante
o exercício, seriam ativados o Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência
Nuclear (Cnagen), localizado em Brasília; o Centro Estadual de Gerenciamento de
Emergência Nuclear (Cestgen), no Rio de Janeiro; o Centro de Coordenação e Controle
de Emergência Nuclear (CCCEN), bem como o Centro de Informações de Emergência
Nuclear (Cien), ambos localizados em Angra dos Reis. “Pretende-se demonstrar a
capacidade de comando, coordenação e controle das organizações envolvidas”.
O planejamento
das ações do exercício foi realizado pelo Comitê de Planejamento de Resposta a
Situações de Emergência Nuclear no Município de Angra dos Reis (Copren/AR), é
composto por representantes de vários órgãos e instituições. O Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), órgão central do
Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), é o responsável
pela supervisão da atividade.
FOTO: CCCEN - Angra -
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