sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Ministra Luciana Santos recebe embaixador do Cazaquistão, maior fornecedor de urânio do Brasil

 


A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu, nesta quinta-feira (30), a visita do embaixador do Cazaquistão, Bolat Nussupov. O país asiático, recém-anunciado como parceiro no BRICS, busca estreitar o relacionamento com o Brasil na área de Ciência, Tecnologia e Inovação. O Cazaquistão, um dos maiores produtores de urânio do mundo e maior fornecedor do Brasil, demonstrou interesse em estreitar a cooperação com o Brasil no setor de energia nuclear, especialmente em pesquisas e fornecimento de matéria-prima. 

“Esta é uma grande oportunidade para ampliarmos a nossa cooperação. O Brasil já é nosso parceiro aqui na América Latina e também temos um diálogo muito próximo. Queremos fortalecer a cooperação na área espacial, onde temos um potencial muito grande, e de energia nuclear”, afirmou o embaixador. 

Na área espacial, o país asiático tem grande interesse em cooperar com o Brasil no design e teste de espaçonaves com propósito científico-tecnológico — um dos focos do Centro Espacial Nacional do Cazaquistão. Além disso, busca colaboração no sensoriamento remoto terrestre, no intercâmbio de dados de satélites e no desenvolvimento conjunto de satélites ópticos, de radar e de telecomunicações, áreas em que atua a empresa espacial nacional Kazakhstan Gharysh Sapary (KGS). 

A ministra Luciana Santos enfatizou o bom diálogo entre as instituições dos dois países. “Exalto o bom diálogo que centros, instituições e agências do Brasil e o Cazaquistão mantêm em ciência, tecnologia e inovação, com menção especial ao compartilhamento de ações entre a Agência Espacial da República do Cazaquistão e a Agência Espacial Brasileira”, disse. 

Ela sugeriu avançar nas negociações de um Memorando de Entendimento em temas como o uso pacífico do espaço exterior entre este Ministério e o Ministério da Defesa e Indústria Aeroespacial cazaque. 

“Vamos ver a possibilidade de o ministro de Ciência e Tecnologia vir para uma agenda bilateral durante o BRICS e aproveitaremos a oportunidade para a assinatura do memorando”, pontuou a ministra. O encontro de ministros de ciência, tecnologia e inovação do BRICS está previsto para ocorrer na última semana de junho. O embaixador também manifestou interesse em uma terceira área de cooperação: a inteligência artificial. 

(FONTE E FOTO: ASCOM MCTI ) – 

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domingo, 26 de janeiro de 2025

Desligada desde o dia 18, Angra 1 volta a operar

 


Desligada desde o dia 18/1, a usina nuclear Angra 1 foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), neste sábado (25/1), após reparos e testes no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico principal. A Eletronuclear não divulgou se houve perdas financeiras relacionadas à paralisação da usina, nem os investimentos realizados por conta da reparação do problema. 

Desde o ano passado a companhia informa que Angra 1 terá parada programada em abril. Segundo a companhia, este mais recente desligamento não teve qualquer relação com a parte nuclear da usina e não representou risco à população, trabalhadores ou meio ambiente.

Angra 1 entrou em operação comercial em 1985, mas já parou diversas vezes por defeitos, manutenção e ações judiciais. Em novembro, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) autorizou a prorrogação da vida útil da usina por mais 20 anos. 

PARADAS RECENTES - 

Angra 1 foi desconectada do Sistema Interligado Nacional no sábado (18/1), às 19h35. O fato ocorreu em função de um problema no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico Principal. O mais recente desligamento havia ocorrido no dia 7/1, durante um teste de funcionamento do sistema de barras de controle. Angra 1 estava operado desde o dia seguinte a esta parada (8/1). Tantos desligamentos deram à usina o apelido de vaga-lume. Angra 1 foi comprada da empresa norte-americana Westinghouse no final da década de 60, durante o regime militar.

FOTO: Eletronuclear. 

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domingo, 19 de janeiro de 2025

Usina nuclear Angra 1 foi novamente desligada; segunda vez em menos de 20 dias

 


Em menos de 20 dias, a usina nuclear Angra 1 foi novamente desconectada do Sistema Interligado Nacional neste sábado (18/1), às 19h35. O fato ocorreu em função de um problema no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico Principal. 

O mais recente desligamento da usina se deu no último dia 7/1, durante um teste de funcionamento do sistema de barras de controle. Angra 1 estava operado desde o dia seguinte a esta parada (8/1), sendo outra vez desligada ontem. Tantos desligamentos deram à usina o apelido de vaga-lume. 

Nas duas vezes, a Eletronuclear garante que as ocorrências não têm qualquer relação com a parte nuclear da usina e não representa nenhum risco à população, trabalhadores ou meio ambiente. Recentemente, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) concedeu licença para que a vida útil da usina seja prorrogada por mais 20 anos. Angra 1 foi comprada da empresa norte-americana Westinghouse no final da década de 60, durante o regime militar. 

(FOTO: Eletronuclear) - 

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Desligada ontem, Angra 1 volta a operar hoje. O "liga e desliga" deu à usina o apelido de vaga-lume

 


A usina nuclear Angra 1 foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), às 05h54 desta quarta-feira (08), após o desarme ocorrido, ontem, durante um teste de rotina no sistema de barras de controle, ocasionar o desligamento temporário. “O sistema foi reparado, testado e está em plena operação”, informou a Eletronuclear.

O que teria ocorrido para desarmar o sistema? Quanto custou o reparo? O processo de liga e desliga não afeta à unidade? O "liga  e desliga" deu à usina o apelido de "vaga-lume", no passado. 

(FOTO: Sala de controle - Eletronuclear) – 

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Mais um problema desliga a usina nuclear Angra 1

 


A usina nuclear Angra 1 foi desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN), na tarde desta terça-feira (07), durante um teste de funcionamento do sistema de barras de controle. A função destas barras é controlar a potência nuclear, podendo, em caso de necessidade, desligar completamente o reator. A Eletronuclear, gestora da usina, não informou o motivo do problema. 

“O reator nuclear de Angra 1 está desligado, mantido na condição de desligado quente, e estabilizado conforme os procedimentos operacionais. O corpo técnico da Eletronuclear trabalha para reconectar a usina ao SIN no menor tempo possível”, informou a companhia. 

Recentemente, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) concedeu licença para que a vida útil da usina seja prorrogada por mais 20 anos. Angra 1 foi comprada da empresa norte-americana Westinghouse no final da década de 60, durante o regime militar. 

(FOTO: Interior do prédio da usina - Eletronuclear) - 

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